quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"2666"


A crítica elegeu este livro um dos melhores do ano passado. De fato, o autor escreve bem e é criativo. Só que, na minha opinião, me pareceu que gostava tanto de criar que descrevia coisas desnecessárias sobre personagens "de passagem" e na vida dos quatro amigos fãs do misterioso autor alemão e ponto de ligação entre eles e pelo qual sairam em busca. Dessa forma, nunca pulei tantos parágrafos, tantas páginas (cerca de 300) já que não estava a fim de ler especialmente o capítulo (ou livro policial à parte?) sobre assassinatos de mulheres ocorridos numa cidade pequena do México. Ok, é um manifesto contra a violência e tal, muito bem, porém uma sequência nada divertida e boa de se ler antes de dormir.
E assim, este livro foi deixado sem terminar por meses, quando resolvi tentar outra vez, já indo direto ao último capítulo (ou livro?) em que, finalmente, Bolaño dá conta do tal autor alemão. Mas aí, mais uma vez, estavam lá as pequenas personagens e os detalhes desnecessários - que me dão apenas a impressão do profundo divertimento do autor em escrever e criar - o que é ótimo!- só que demais para minha paciência. Minha curiosidade não é tão grande assim para persistir na leitura. Desisti :(
Chato e criativo: são as impressões que ficarão deste livro.

Um comentário:

  1. Se vc achou chato e criativo, não posso me arriscar, confio muito nas suas opiniões. Passemos a outro então, rs. Bjuss

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