quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Demolições



Em geral, não gosto de demolições. Sei que é uma consequência natural, afinal a cidade cresce, e muitas construções ou são feias ou decrépitas e merecem vir a baixo (embora feio, não é o caso do elevado da Perimetral, que o prefeito quer demolir e nos privar daquela vista linda e nos enviar tunel adentro, um non sense, já que as cidades crescem e, no meu entender, quanto mais vias de acesso, melhor, mas essa é outra estória).
Soube essa semana que vão demolir em breve, talvez a partir de fevereiro do próximo ano, esses dois predinhos na rua Barata Ribeiro para a construção de um hotel. Pena. Num deles funciona um mercadinho, que estranhamente só aceita pagamento em cash, e no outro a farmácia homeopática De Faria que existe ali desde que me entendo por gente.
Não me restou outra coisa a fazer a não ser correr para registrar - e torcer para que a linda casa, em estilo normando, à direita do hotel, continue resistindo e dando um charme à rua.

domingo, 11 de dezembro de 2011

domingo de sol



Para meus amigos Günter, Tuca e Vera.

esperei a nuvem passar....

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

4 livros


Sou fã da Gloria Pires desde Dancin' Days, daí comprei a biografia dela, lançada ano passado e escrita por Eduardo Nassife e Fábio Fabretti; é legal, traz a cronologia dos trabalhos e muitas fotos, porém achei impessoal demais. Não que eu quisesse algo do tipo "revista de fofocas" mas saber, conhecer mais as opiniões, vivências, etc dessa atriz tão querida e talentosa.
"Feliz por nada", de Martha Medeiros, é delicioso; fui lendo uma crônica após outra, adiando o sono.
"A menina que não sabia ler", começa e caminha bem, me surpreende a forma como o autor, John Harding, dá voz a uma menina do século XIX. Porém o romance termina de forma abrupta, dando a impressão de que o autor estava de saco cheio de escrever e lança um final qualquer. Frustrante. Podia ser bem melhor e me deixou com a sensação de ter perdido tempo :(
"Wolf Hall - um romance da era Tudor", de Hilary Mantel, acompanha Thomas Cromwell na Inglaterra de 1520/35 e sua ascenção junto a Henrique VIII com riqueza de detalhes e um ar mais pessoal à personagem o que o torna muito mais interessante - livro e personagem. Contudo, a autora me deixou meio confusa ao misturar lembranças à narrativa e à forma como construiu os diálogos - tinha que estar atenta para quem falava o quê :)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nina


Diferentemente da Babi, a gata, que faz pose, é super difícil tirar uma foto que preste da Nina; geralmente ela se mexe e a câmera só capta um borrão peludo e aloirado. Mas noite passada estava aqui no computador e quando me viro a vejo: a cabecinha posta sobre seu travesseirinho, tirando uma pestana; e como sei que dorme com o ouvido em pé, devagarinho peguei minha câmera, esperei que voltasse a baixar a cabeça no travesseiro com aquela fungada que só ela faz, e bati a foto.

sábado, 26 de novembro de 2011

árvores





Lagoa Rodrigo de Freitas

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Os ladrões de cisne"


Adorei este romance de Elizabeth Kostova, misto de policial e psicológico, no qual, junto com o psiquiatra, vamos descobrindo e entendendo a razão pela qual o pintor Robert tentou atacar com uma faca uma tela no museu. A narrativa prende do início ao fim e me envolvi com as personagens.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Rubem Braga

Hoje, no O Globo, na coluna "Gente Boa" de Joaquim Ferreira dos Santos, saiu uma notinha interessante que reproduzo abaixo. Diz que Rubem Braga escreveu uma crônica em 40 minutos. Um invejoso disse-lhe: " Você faz um trabalho em 40 minutos e ganha mais do que eu". Braga: "Você só esquece que eu levei 40 anos para conseguir escrever em 40 minutos".

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Instruções para salvar o mundo" - Rosa Montero


Mais um livro da escritora espanhola Rosa Montero que gostei. Usando ricas metáforas, a estória gira em torno de dois personagens, um taxista cuja mulher morreu e entra em depressão, e um médico, dono de uma vida ultra insossa e a quem o taxista culpa pelo erro médico da esposa e, em seu desespero, acaba sequestrando e conhecendo um pouco da vida dos personagens que transitam por um café na beira de estrada. Neste romance a autora fala da capacidade que se tem (ou não) de modificar a vida.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ganhei...


...de Dorita esta caixa de pão-de-mel da Kopenhagen. Hmmm coberto com chocolate meio-amargo, o pão de mel derrete na boca; hmmm bom demais! Pena que acabou :)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"A mão de Fátima" - Ildefonso Falcones


Terminei o livro "A mão de Fátima" de Ildefonso Falcones, mesmo autor de "A catedral do mar" que também gostei muito; é um livrão de 759 páginas que custou pra me pegar inicialmente, talvez devido aos nomes e palavras árabes aos quais não estou acostumada, porém quando a personagem Fatima entra, lá pela página 100, minha atenção foi fisgada nesse romance histórico, passado na Espanha entre os anos 1568 e 1612, contado através do personagem Hernando-Ibn Hamid que cresce numa sociedade conflituada entre católicos e muçulmanos; ele, resultado de um estupro de um religioso cristão à mãe muçulmana permanece estigmatizado entre os mouriscos como "nazareno" devido a sua origem e seus olhos azuis; o que também ocorre entre os católicos, com quem aprendeu os fundamentos da religião cristã. Entre guerras e levantes, vai crescendo, amando Fatima -a quem seu padastro rouba- e entre altos e baixos da sorte vai levando o sonho de paz entre as duas religiões no que ambas apoiam a consagração da imaculada Virgem Maria.
Super interessante conhecer mais da História espanhola, ainda mais num livro super bem escrito!

sábado, 17 de setembro de 2011

Processo criativo: Lícia Manzo

Saiu na Revista da TV (O Globo) domingo passado uma entrevista com a autora de novelas Lícia Manzo e achei interessante o que ela disse sobre escrever:
"A ficção é a autorização da esquizofrenia, um lugar onde seu delírio e sua capacidade de transceder e imaginar compulsivamente acabam sendo um atributo, em vez de uma distorção. É um lugar que permite a sua maluquice."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Processo criativo

Recebi por e.mail (desconheço a autoria do texto):
Uma conversa feminina bem descontraída e uma troca de experiências bem-humoradas. Foi esse o clima do Café Literário “Histórias de mulheres, fontes de narrativas”, com as escritoras Audrey Niffenegger ("A mulher do viajante do tempo", editora Suma de Letras) e Leticia Wierzchowski ("A casa das sete mulheres", editora Record), que falaram sobre as experiências de retratar a alma feminina em suas obras. A mesa também foi uma divagação sobre o processo de criação de personagens.

Audrey Niffenegger contou que um dos prazeres de escrever ficção é que o autor pode viver vários personagens e retratar experiências que talvez não façam parte da sua rotina. A autora, que também trabalhou com ilustração, gosta de escrever cada objeto detalhado para que o leitor consiga criar a sua própria imagem da história.

- Muitas vezes tento pensar como um homem para poder captar a essência de um personagem. O engraçado é relatar algo que você nunca experimentou. O fato mais marcante, por exemplo, foi descrever uma gravidez e o parto, porque eu não tenho filhos. Então é deixar a sua imaginação fluir - contou Audrey.

Leticia Wierzchowski também defendeu as inúmeras possibilidades criativas quando se escreve um livro. Ela contou que sente assexuada quando escreve e busca inspirações em experências já vividas antes. Quando escreve um personagem masculino tenta retratar o que vê em casa com os dois filhos e marido.

- Escrever é poder criar sem limites. Posso inventar novos lugares e pessoas. Algumas histórias têm realmente um fim, mas em algumas outras você pode voltar e dar novo rumos aos personagens. São brincadeiras que se pode fazer com a literatura - disse Leticia.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ainda Jean Palidy


Não gosto muito de deixar para comentar os livros depois de tanto tempo lidos, mas...ando relapsa com o blog.
Dorita me emprestou mais estes de Jean Plaidy: a trilogia sobre a queda da monarquia francesa, cujo último volume, claro, fala de Maria Antonieta e Luis XVI e nos mostra este rei como um sujeito muito humano e delicado, embora fraco, indeciso.
Após devorar os três livros, fiquei pensando no quanto esses monarcas franceses eram diferentes dos ingleses!
Já sobre Lucrécia Bórgia a autora surpreende de verdade ao pintar a famosa figura como "poverina, buona gente", contradizendo toda a sua fama. Será?
De qualquer forma, gostei muito de ler mais estas coleções.

sábado, 30 de julho de 2011

Sueter


Este fiz com a lã Riviera da Pingouin mais uma linha de algodão, azul turquesa. E agulha n. 8! :)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

processo criativo: valter hugo mae

O escritor português, valter hugo mae, em mesa redonda na livraria Travessa essa semana, declarou que "apesar de não se considerar bom poeta, não ignora a experiência de seus 11 livros de poesia na influência de sua escrita. Contou que, antes de escrever um livro, faz anotações sobre personagens, palavras e expressões as quais quer usar. Newnhuma outra anotação pode "contaminar" o caderno que dará material ao livro futuro. "A descoberta de uma ideia qualquer pode me deixar num estado de graça por alguns dias, uma felicidade tola. Posso ter ataques de riso ou de choro. Fico invejoso de não ser a personagem, de aquilo não estar a acontecer comigo. Quando começo a escrever já sei tudo sobre os personagens". (extraído do jornal O Globo de hoje, por Duilo Victor)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ipês florindo em Copacabana




Fico imensamente feliz de ver árvores sobrevivendo nas cidades grandes. Fico ainda mais feliz quando dão frutos ou flor, como é o caso desses dois ipês fotografados essa semana em Copacabana.

sábado, 9 de julho de 2011

Tricot


Mês passado fiz este sueter, cuja lâ, Velvet, tem esse efeito mesclado devido a partes aveludadas, outras acetinadas. Estava crente que seria suficiente neste inverno, mas que nada: o frio veio com mais vontade este ano...brrrrrr

domingo, 26 de junho de 2011

"Adeus, Stalin" Irene Popow


Havia lido sobre o lançamento deste livro no jornal, mas depois de assistir a uma entrevista no programa de Marcia Peltier com a autora, Irene Popow, resolvi comprar o livro, onde ela conta suas memórias de infância, da Ucrânia stalinista aos anos onde ela e a família passados em campos de concentração e refugiados de guerra até a vinda para o Brasil.
Gostei!

sábado, 18 de junho de 2011

Vanora Bennett - "Retrato de uma mulher desconhecida"


Mais um livro que mistura história e ficção e que gostei muito. "Retrato de uma mulher desconhecida" narra a vida de Meg Griggs, filha adotiva de Thomas More, e sua família na Inglaterra pré-reformista de Henrique VIII.
Na capa, o quadro da família feito pelo artista alemão Hans Holbein, cuja feitura se passa em alguns capítulos do romance.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ainda a saga do Rei Artur


Terminei os dois últimos volumes de "Crônicas de Artur" de Bernard Cornwell, "O inimigo de deus" e "Excalibur" e..amei! Voltei a dormir tarde para ler mais um pouquinho, saber o que aconteceria a seguir - como as boas estórias fazem a gente fazer.
Super bem escrito, gostei especialmente pelo fato de o autor dar humanidade aos personagens tão famosos, como Lancelot (um covarde!), Merlin (seu poder era limitado). Também de conhecer um pouco mais da história da Britânia, os costumes, tipos de construções. Apenas pulei um pouco as cenas de batalhas, detalhadas demais pro meu gosto e pro meu sono.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um pouco de brilho nos pés


Amei essa sapatilha. Achei uma graça e é confortável à beça! A peça mais perua que já comprei.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rosas



Essas minha irmã ganhou ontem pelo aniversário e eu não resisti e as enquadrei :)

terça-feira, 7 de junho de 2011

"Trem noturno para Lisboa" Pascal Mercier


Faz tempo que estou para comentar este livro.
Gostei, mas não me empolguei, com a estória do professor suiço de meia-idade que de repente larga tudo e vai à Lisboa, em busca de conhecer mais sobre um português, médico e escritor de um único livro, já falecido, o qual o impressiona e onde personagens relacionados ou não a este, entram na narrativa (que achei confusa em algumas passagens) e que o ajudam a formar o quadro familiar, particular e espiritual do autor, levando a modificações em sua própria vida.

domingo, 15 de maio de 2011

Rua Goethe








Fui levar a Babi na clínica Gatos & Gatos para uma nova injeção (tadinha...) e desta vez levei a câmera para fotografar esta rua pequena, paradisíaca, em Botafogo.
E a rua ao lado também, com casas ou pequenos prédios lindos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

"Comprometida" - Elizabeth Gilbert


Da mesma autora de "Comer, rezar e amar", também gostei deste "Comprometida", onde a autora, Elizabeth Gilbert, conta como teve que se casar para que o namorado, brasileiro, pudesse ter visto de permanência nos EUA, de suas pesquisas sobre matrimônio em livros, estudos, em sua própria família e mesmo em povoados remotos onde esteve, como no Laos, onde entrou em contato com uma cultura bastante diversa na nossa, ocidental, e a qual aos poucos vem mudando no que as mulheres mais jovens vem tendo maior poder aquisitivo. Depois de ler tantas teses, e pela necessidade de se destraumatizar de seu casameto anterior e se casar, se deixa convencer finalmente pelo argumento de um autor (inglês, cujo nome esqueci) de que casamento pode ser um ato "de rebeldia" através da cumplicidade que há (ou pode haver) num casal, cumplicidade esta onde nem um sistema ditatorial pode se imiscuir - se entendi bem. (Bom, para mim essa tese não surtiria efeito, mas que bom que serviu para ela).
Só achei que nas poucas vezes quando menciona o Brasil o faz de uma maneira que dá a impressão de que aqui é apenas um país miserável :( Foi a sensação que tive. No mais, é uma boa leitura, onde mais uma vez mostra sua sincera busca por respostas, dentro e fora de si mesma, para viver melhor a vida.

terça-feira, 19 de abril de 2011

MiniFazenda


É uma paixão :)
Comprei a última expansão recentemente.

domingo, 17 de abril de 2011

Botão de passarinho




Achei um mimo esses botões no feitio de passarinho da blusa que comprei:

sexta-feira, 15 de abril de 2011

mais dois livros interessantes


Gostei bastante de "Coroas - corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade", de Mirian Goldenberg; pena que, ao contrário do que o título faz pensar a princípio, não foque apenas (ou mais) na temática da mulher que hoje vai entrando na meia-idade ou já se tornou uma "coroa", sendo principalmente um estudo sobre a cultura da mulher brasileira hoje, a comparando também com a cultura alemã e espanhola, pontuando a questão -uma obsessão de uns tempos pra cá- da ideia da beleza e juventude (o corpo como "patrimônio"): fica claro que o legal é não ser nem 8 ou 80.
Já em "Buda - mito e realidade", de Heródoto Barbeiro, gostei de conhecer um pouco mais sobre a história de Buda e do budismo - desconhecia que nessa religião não se crê na existência da alma.

sexta-feira, 18 de março de 2011

"1822"


Gostei muito deste livro "1822", de Laurentino Gomes, mesmo autor de 1808 (que também gostei) que fala sobre a época antes e depois da Independência do Brasil, suas consequências aqui e em Portugal, e algumas curiosidades (como ter sido doada pela Marquesa de Santos o terreno onde é hoje o Cemitério da Consolação em São Paulo) e características de seus personagens principais as quais, certamente, a gente não aprende nos livros de História do colégio.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Junquilho



Não sei o nome dessa flor, que só aparece uma vez ao ano - ou costumava ser assim, antes do "aquecimento global". Uma vez li numa revista que se chamava Junquilho, então deve ser.
Essa é uma mudinha que ganhei de D. Myriam e está florindo agora.
Lindas, não?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Três livros



Tem tempo que estou para falar desses três livros de Marlena De Blasi:
"Mil dias em Veneza", onde ela conta como conheceu o marido, Fernando, homem que a viu uma vez a olhar uma vitrine em Venza anos atrás e nunca a esqueceu (fato assustadoramente romântico e doido, não?, seu processo de mudança dos EUA para a Itália - eu não teria coragem-, sua convivência com o marido e com os italianos, a cidade e culinária de Veneza.
No livro "Um certo verão na Sicília", narra sua viagem à Sicília, o incrível encontro com a personagem Tosca que é proprietária de uma grande propriedade transformada numa espécie de "Shangrilá" de amigos, ex-empregados, vivendo numa "sociedade" harmônica e de cuja vida ela vai se inteirando aos poucos.
"Mil dias na Toscana" foi o que li por último e do qual mais gostei. Fala da decisão dela e do marido de deixarem Veneza e rumarem para um estilo de vida mais tranquilo e "real" na Toscana, onde alugam uma casa e fazem amizade com diversas pessoas na pequena cidade, em especial com Barlozzo, que ela logo apelida de "duque" e cuja história também vai conhecendo aos poucos, nos revelando uma amizade e tanto. Fiquei curiosa para saber como andará ele...
Chef de cozinha e crítica gastronômica, ela escreve e descreve muitos pratos; então, não recomendo lê-los se você for uma pessoa gulosa ou estiver com fome! :)
Me deu até vontade de cozinhar, tal o entusiasmo dela com temperos, ervas, fornos, pães....contagiante!