domingo, 8 de julho de 2012

dois livros legais de Mary Del Priore

Mais dois livros legais que Dorita me emprestou recentemente: neste primeiro, "A carne e o sangue", a autora nos conta sobre o relacionamento de Pedro I com Leopoldina e a Marquesa de Santos. Logo no início ela faz um panorama político e social do reino, da vida na cidade - e foi bom ter lido anteriormente o livro "O império é você", de Javier Moro, para me situar melhor na época e lugar, pois ele o fez de modo mais detalhado, como deveria ser mesmo. Já no segundo, "Histórias íntimas", Mary Del Priore relata a evolução dos costumes sociais e sexuais, especialmente do Brasil, do período de Pedro I aos dias de hoje, contando curiosidades, esquisitices e contradições de nossa sociedade. Para quem desde pequena usou e via biquinis como coisa natural, é realmente surpreendente pensar que foi um dia escandaloso.

sábado, 7 de julho de 2012

"Tudo posso, mas nem tudo me convém" - Dra Gisela Savioli

Minha amiga Leila falou à beça sobre as entrevistas da Dra Gisela Savioli, me indicando inclusive o livro "Tudo posso, mas nem tudo me convém", que meu irmão comprou e li. Achei interessantíssimo saber mais sobre Nutrição Funcional, do porquê pessoas têm dificuldade em emagrecer, da química particular de cada organismo a reagir metabolicamente a diferentes alimentos (como a alergia ao glúten, por exemplo), de saber que o esforço de descer três degraus equivale a subir um; do porquê se alimentar de três em três horas e a explicação da importância do sono e do intestino em nosso bem-estar. Talvez por ser uma linha nutricional bastante individual haja a necessidade de consulta (o que não é mau) e a dra neste livro não sugere nenhum passo-a-passo alimentar, apenas recomenda enfaticamente o que não se pode ingerir (como p ex, leite e seus derivados, milho). Por outro lado, me sinto sempre uma besta quando a medicina reprova categoricamente determinado alimento para depois "liberá-lo" (ou vice-versa) e ficamos sem saber, de fato, o que vale ou não - sem contar a impotência que se sente de, vivendo num ambiente poluído, desconfiar da procedência dos alimentos, em geral tão cheios de hormônios e pesticidas, enquanto os de origem orgânica (sabe-se lá até que ponto são realmente isentos destes poluentes?) não se tornam comuns e mais baratos. Pelo sim, pelo não, penso que "moderação" é a palavra-chave.