domingo, 25 de novembro de 2012

"A interpretação do assassinato" Jed Rubenfeld

Gostei desse romance policial que se passa em Nova York do início do século XX e achei engenhosa a ideia do autor de usar as figuras de Freud e Carl Jung na sua estória, como uma espécie de assessores na resolução do crime. Mas, infelizmente, na minha opinião, poderiam ter sido melhor aproveitados. Mas vale a leitura.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"O redentor", de Jo Nesbo

Como a trilogia "Millenium", este thriller policial do autor norueguês Jo Nesbo, prendeu minha atenção do início ao fim, e seu final é realmente surpreendente. Adorei.

"Tempo é dinheiro", Lionel Shriver

Da mesma autora de "Precisamos conversar sobre o Kevin", o qual minha amiga Tuca leu e detestou, "Tempo é dinheiro" gira em torno de dois casais - amigos de longa data -, doenças, o sistema norte-americano social e de saúde, sonhos engavetados, frustações latentes. Gostei da forma como a autora manteve seus personagens fiéis a eles mesmos do início ao fim, mas não posso dizer que seja uma leitura agradável, dado o tema espinhoso, apesar do final (mais ou menos) feliz que o personagem principal merecia.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mais dois romances - Edney Silvestre

Ambos trazem uma escrita rápida e envolvente, porém gostei bem mais de "Se eu fechar os olhos agora". Neste, dois meninos, em meados dos anos 60, tentam elucidar um crime na cidadezinha onde vivem, encontrando ajuda para tal na figura de um velho desconhecido - crime este que os marcaria subjetivamente para o resto de suas vidas. Já o segundo, "A felicidade é fácil", me pareceu estereotipado; centra-se na vida de um publicitário corrupto ligado a um governo também corrupto, uma quadrilha internacional que efetua um sequestro de criança errada, retratando um mundo todo errado.

"Cleópatra", de Stacy Schiff

Não se trata de um romance histórico, mas sim de uma biografia. Um livro para se ler devagar devido às muitas informações não apenas sobre Cleópatra, Cesar e Marco Antonio, o Egito e Roma antigos, a ascendência e descendência da rainha do Egito, mas também à citação dos autores da época e posteriores, cujos comentários a autora Stacy Schiff fez um grande levantamento e cruzamento de dados resultando num livro muito rico de detalhes interessantes.

domingo, 8 de julho de 2012

dois livros legais de Mary Del Priore

Mais dois livros legais que Dorita me emprestou recentemente: neste primeiro, "A carne e o sangue", a autora nos conta sobre o relacionamento de Pedro I com Leopoldina e a Marquesa de Santos. Logo no início ela faz um panorama político e social do reino, da vida na cidade - e foi bom ter lido anteriormente o livro "O império é você", de Javier Moro, para me situar melhor na época e lugar, pois ele o fez de modo mais detalhado, como deveria ser mesmo. Já no segundo, "Histórias íntimas", Mary Del Priore relata a evolução dos costumes sociais e sexuais, especialmente do Brasil, do período de Pedro I aos dias de hoje, contando curiosidades, esquisitices e contradições de nossa sociedade. Para quem desde pequena usou e via biquinis como coisa natural, é realmente surpreendente pensar que foi um dia escandaloso.

sábado, 7 de julho de 2012

"Tudo posso, mas nem tudo me convém" - Dra Gisela Savioli

Minha amiga Leila falou à beça sobre as entrevistas da Dra Gisela Savioli, me indicando inclusive o livro "Tudo posso, mas nem tudo me convém", que meu irmão comprou e li. Achei interessantíssimo saber mais sobre Nutrição Funcional, do porquê pessoas têm dificuldade em emagrecer, da química particular de cada organismo a reagir metabolicamente a diferentes alimentos (como a alergia ao glúten, por exemplo), de saber que o esforço de descer três degraus equivale a subir um; do porquê se alimentar de três em três horas e a explicação da importância do sono e do intestino em nosso bem-estar. Talvez por ser uma linha nutricional bastante individual haja a necessidade de consulta (o que não é mau) e a dra neste livro não sugere nenhum passo-a-passo alimentar, apenas recomenda enfaticamente o que não se pode ingerir (como p ex, leite e seus derivados, milho). Por outro lado, me sinto sempre uma besta quando a medicina reprova categoricamente determinado alimento para depois "liberá-lo" (ou vice-versa) e ficamos sem saber, de fato, o que vale ou não - sem contar a impotência que se sente de, vivendo num ambiente poluído, desconfiar da procedência dos alimentos, em geral tão cheios de hormônios e pesticidas, enquanto os de origem orgânica (sabe-se lá até que ponto são realmente isentos destes poluentes?) não se tornam comuns e mais baratos. Pelo sim, pelo não, penso que "moderação" é a palavra-chave.