“Certa vez o Chafetz Chaim estava voltando para sua casa em Radin, quando sua carruagem passou por um homem que caminhava pela estrada. O Chafetz fez o motorista parar e ofereceu uma carona até Radin.
Depois de entrar, o homem começou a conversar e disse que se encontrava a caminho de Radin para ver o grande tzadik, o Chafetz Chaim.
O Chafetz Chaim encolheu os ombros. “Eu não sei porque você está fazendo tanto esforço”, disse ele. “Não há nada de especial para ver neste homem. Ele é idêntico a qualquer outra pessoa”
O homem ficou furioso. “Como ousa falar com tanto desrespeito sobre o maior tzadik de nossa geração!”, gritou ele e, de tanta raiva, deu um tapa na face de Chafetz Chaim.
Mais tarde, em Radin, quando o homem foi cumprimentar o Chafetz Chaim e reconheceu que este era o homem em quem ele batera, caiu a seus pés e pediu perdão.
O Chafetz Chaim sorriu. “Perdão? Não há necessidade de perdão”, disse ele, “Afinal de contas, você estava defendendo a minha honra. Mas eu aprendi algo novo com esta experiência. Eu sempre assinalei o quanto é ruim menosprezar os outros. Agora eu sei que também é errado menosprezar a si mesmo”.