Saiu na Revista da TV (O Globo) domingo passado uma entrevista com a autora de novelas Lícia Manzo e achei interessante o que ela disse sobre escrever:
"A ficção é a autorização da esquizofrenia, um lugar onde seu delírio e sua capacidade de transceder e imaginar compulsivamente acabam sendo um atributo, em vez de uma distorção. É um lugar que permite a sua maluquice."
sábado, 17 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Processo criativo
Recebi por e.mail (desconheço a autoria do texto):
Uma conversa feminina bem descontraída e uma troca de experiências bem-humoradas. Foi esse o clima do Café Literário “Histórias de mulheres, fontes de narrativas”, com as escritoras Audrey Niffenegger ("A mulher do viajante do tempo", editora Suma de Letras) e Leticia Wierzchowski ("A casa das sete mulheres", editora Record), que falaram sobre as experiências de retratar a alma feminina em suas obras. A mesa também foi uma divagação sobre o processo de criação de personagens.
Audrey Niffenegger contou que um dos prazeres de escrever ficção é que o autor pode viver vários personagens e retratar experiências que talvez não façam parte da sua rotina. A autora, que também trabalhou com ilustração, gosta de escrever cada objeto detalhado para que o leitor consiga criar a sua própria imagem da história.
- Muitas vezes tento pensar como um homem para poder captar a essência de um personagem. O engraçado é relatar algo que você nunca experimentou. O fato mais marcante, por exemplo, foi descrever uma gravidez e o parto, porque eu não tenho filhos. Então é deixar a sua imaginação fluir - contou Audrey.
Leticia Wierzchowski também defendeu as inúmeras possibilidades criativas quando se escreve um livro. Ela contou que sente assexuada quando escreve e busca inspirações em experências já vividas antes. Quando escreve um personagem masculino tenta retratar o que vê em casa com os dois filhos e marido.
- Escrever é poder criar sem limites. Posso inventar novos lugares e pessoas. Algumas histórias têm realmente um fim, mas em algumas outras você pode voltar e dar novo rumos aos personagens. São brincadeiras que se pode fazer com a literatura - disse Leticia.
Uma conversa feminina bem descontraída e uma troca de experiências bem-humoradas. Foi esse o clima do Café Literário “Histórias de mulheres, fontes de narrativas”, com as escritoras Audrey Niffenegger ("A mulher do viajante do tempo", editora Suma de Letras) e Leticia Wierzchowski ("A casa das sete mulheres", editora Record), que falaram sobre as experiências de retratar a alma feminina em suas obras. A mesa também foi uma divagação sobre o processo de criação de personagens.
Audrey Niffenegger contou que um dos prazeres de escrever ficção é que o autor pode viver vários personagens e retratar experiências que talvez não façam parte da sua rotina. A autora, que também trabalhou com ilustração, gosta de escrever cada objeto detalhado para que o leitor consiga criar a sua própria imagem da história.
- Muitas vezes tento pensar como um homem para poder captar a essência de um personagem. O engraçado é relatar algo que você nunca experimentou. O fato mais marcante, por exemplo, foi descrever uma gravidez e o parto, porque eu não tenho filhos. Então é deixar a sua imaginação fluir - contou Audrey.
Leticia Wierzchowski também defendeu as inúmeras possibilidades criativas quando se escreve um livro. Ela contou que sente assexuada quando escreve e busca inspirações em experências já vividas antes. Quando escreve um personagem masculino tenta retratar o que vê em casa com os dois filhos e marido.
- Escrever é poder criar sem limites. Posso inventar novos lugares e pessoas. Algumas histórias têm realmente um fim, mas em algumas outras você pode voltar e dar novo rumos aos personagens. São brincadeiras que se pode fazer com a literatura - disse Leticia.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
ainda Jean Palidy
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwtYokiKE7XFQME5F-3Bk2s0s9z9DFwcROEoTl-SAdxiQuuSqX3x5lO6KVImeRG7NoXCTvRzNPan6UHHs3CS04HIClTFXaFdW7INKxz2LFPL9i39OkgpUfrfMrLYntLjjsRj1TgFD5QQCn/s320/livros+jean+plaidy+544.jpg)
Não gosto muito de deixar para comentar os livros depois de tanto tempo lidos, mas...ando relapsa com o blog.
Dorita me emprestou mais estes de Jean Plaidy: a trilogia sobre a queda da monarquia francesa, cujo último volume, claro, fala de Maria Antonieta e Luis XVI e nos mostra este rei como um sujeito muito humano e delicado, embora fraco, indeciso.
Após devorar os três livros, fiquei pensando no quanto esses monarcas franceses eram diferentes dos ingleses!
Já sobre Lucrécia Bórgia a autora surpreende de verdade ao pintar a famosa figura como "poverina, buona gente", contradizendo toda a sua fama. Será?
De qualquer forma, gostei muito de ler mais estas coleções.
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