quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Processo criativo - Antonio Lobo Antunes
Em entrevista ao jornal O Globo dessa semana, o escritor português António Lobo Antunes disse:
"O que eu acho que deve ser um livro foi mudando com o tempo. Antes estava interessado na história, agora a história não me interessa absolutamente nada. Não vejo os personagens fisicamente, não imagino como eles são. Meus livros são vozes, sobretudo os últimos, são muito simbólicos, não tendem para um fim definido. Não me interessa mais fazer romances, mas pôr a vida inteira entre as capas de um livro".
"Autobiografia é inevitável. Você não inventa nada, vai trabalhando com memórias, acaba a parecer um mendigo que anda procurando restos no lixo. Uma grande parte não é consciente. Um livro não se faz com ideias, se faz com palavras. Então fico sentado a esperar que as palavras venham. Quando comecei, fazia planos muito detalhados. Depois compreendi que um livro é um organismo vivo, tem sua própria fisionomia, seu próprio temperamento. Você não faz mais do que seguir o que o livro quer. O princípio é muito difícil, a distância tão grande entre a intensidade das emoções e o que está no papel... Todo o trabalho é aproximar essas duas coisas. E isso só se consegue corrigindo e corrigindo e corrigindo."
"Por volta dos 14 anos, você começa a entender que há uma diferença entre escrever bem e escrever mal, então começa a angústia. Depois, por volta dos 17, 18 anos, você entende que há uma diferença ainda maior entre escrever bem e obra-prima, e aí a angústia é total."
"Se você não escreve para ser o melhor, não vale a pena. Você tem que escrever contra os escritores de que gosta, tem que ser melhor que eles".
"O que eu acho que deve ser um livro foi mudando com o tempo. Antes estava interessado na história, agora a história não me interessa absolutamente nada. Não vejo os personagens fisicamente, não imagino como eles são. Meus livros são vozes, sobretudo os últimos, são muito simbólicos, não tendem para um fim definido. Não me interessa mais fazer romances, mas pôr a vida inteira entre as capas de um livro".
"Autobiografia é inevitável. Você não inventa nada, vai trabalhando com memórias, acaba a parecer um mendigo que anda procurando restos no lixo. Uma grande parte não é consciente. Um livro não se faz com ideias, se faz com palavras. Então fico sentado a esperar que as palavras venham. Quando comecei, fazia planos muito detalhados. Depois compreendi que um livro é um organismo vivo, tem sua própria fisionomia, seu próprio temperamento. Você não faz mais do que seguir o que o livro quer. O princípio é muito difícil, a distância tão grande entre a intensidade das emoções e o que está no papel... Todo o trabalho é aproximar essas duas coisas. E isso só se consegue corrigindo e corrigindo e corrigindo."
"Por volta dos 14 anos, você começa a entender que há uma diferença entre escrever bem e escrever mal, então começa a angústia. Depois, por volta dos 17, 18 anos, você entende que há uma diferença ainda maior entre escrever bem e obra-prima, e aí a angústia é total."
"Se você não escreve para ser o melhor, não vale a pena. Você tem que escrever contra os escritores de que gosta, tem que ser melhor que eles".
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Outro livro muito bom
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